ÁGORA (filme)

Um filme obrigatório – para reflectir – sobre a intolerância  religiosa e como a MULHER LIVRE com capacidade para defender e argumentar com veemência as suas próprias ideias, termina tantas vezes tão espezinhada por aqueles que temem o que não dominam.

Esta história passa-se no Egipto antigo mas, não conhecemos nós, no sec XXI, histórias idênticas, com um fim semelhante e pelos mesmos motivos?

If there were more people like Hypatia at that time, people understanding the higher value of knowledge over religion and superstition, our civilization would not have regressed into the Middle Age.

A verdadeira Hypatia de Alexandria foi uma erudita grega que viveu em Alexandria, considerada a primeira mulher a destacar-se nas matemáticas tendo também ensinado filosofia e astronomia. Viveu num Egipto sob influência romana e dirigiu a escola platónica de Alexandria. A sua influência na cidade bem como nos ensinamentos da época foi elevada.
Foi brutalmente assassinada em 415 por uma multidão de cristãos Coptas acusada de incitar a tumultos religiosos.
Na história é recordada por ser uma defensora da ciência contra a religião sendo a sua morte referida como um marco do fim do período helenístico.
http://en.wikipedia.org/wiki/School_of_Athens

Janeiro 15, 2010 | Categories: Literature | 1 Comentário

Mr. Vertigo

Uma história que pode ser a de cada um de nós – as provações que levam ao crescimento; o auge que corresponde à força da nossa juventude, imortais e prodigiosos adolescentes; a capacidade de adaptação e resistência constantemente postas à prova ao longo da vida e… a forma como envelhecemos!!

No fundo, não acredito que uma pessoa precise de ter um talento especial para se erguer do chão e flutuar no ar. Todos temos isso dentro de nós – todos os homens, todas as mulheres, todas as crianças – e com bastante afinco e concentração, cada ser humano é capaz de repetir os feitos que eu realizei quando era Walt, o rapaz prodígio. Temos de aprender a deixar de ser nós mesmos. É aí que a coisa começa – tudo o mais vem por acréscimo. Temos de nos deixar evaporar. Temos de deixar que os nossos músculos amoleçam, temos de respirar até sentirmos a nossa alma a escoar-se de nós e, depois, é só fechar os olhos. è assim que se faz. O vazio dentro do nosso corpo torna-se mais leve do que o ar à nossa volta. A pouco e pouco, começamos a pesar menos do que nada. Fechamos os olhos, estendemos os braços, deixamo-nos evaporar. E então, a pouco e pouco, erguemo-nos do chão. Assim.

Janeiro 3, 2010 | Categories: Literature | 1 Comentário