Archive for Agosto, 2011

My Summer holidays (the end)

 


Invention of love


Back to school (almost)

Teacher: “Can you tell the name of three great Kings who have brought happiness and peace into people’s lives ?”

Student: “Smo-king, Drin-king and Fuc-king”.


Até Breve


Um ícone da moda

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A tip

There are only three things to be done with a woman.

You can love her, suffer for her, or turn her into literature.

(Lawrence Durrell)


Pequenos deuses caseiros

Pequenos deuses caseiros
que brincais aos temporais,
passam-se os dias, semanas,
os meses e os anos
e vós jogais, jogais
o jogo dos tiranos.
o jogo dos tiranos.
o jogo dos tiranos.

Pequenos deuses caseiros
cantai cantigas macias
tomai vossa morfina,
perdulai vossos dinheiros
derramai a vossa raiva
gozai vossas tiranias,
pequenos deuses caseiros.
pequenos deuses caseiros.

Erguei vossos castelos
elegei vossos senhores
espancai vossos criados,
violai vossas criadas,
e bebei,
o vinho dos traidores
servido em taças roubadas
servido em taças roubadas


Good Morning


Quem diria

meus amores de uma noite em casa cheia
fui estreando em cada dia a eterna gratidão
deixei à parte o disfarce
porque à noite sai em banho de imersão

quem diria que o fundo é sempre a subir
quem diria que ir mais fundo é sempre a subir
e as sombras cá do alto do meu fundo já não são duras de ouvir

meus amores de uma vida que resiste
soletrem bem os verbos começados por amor
deixem que a inspiração persista
e no riso enlouqueçam o autor

meus serenos de espada
neste jogo tudo ou nada
sou um eterno aprendiz


Passeio no rio

Por este rio acima
isto que é de uns
Também é de outros
Não é mais nem menos
Nascidos foram todos
Do suor da fêmea
Do calor do macho
Aquilo que uns tratam
Não hão-de tratar
Outros de outra coisa
Pois o que vende o fresco
Não vende o salgado
Nem também o seco
Na terra em harmonia
Perfeita e suave
das margens do rio

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Princesa do deserto

Para a Marraquexe, miau…ronrom…


Feira Medieval


A incapacidade para estarem sozinhas (e caladas)

Há dias, no consultório, vi uma morena giríssima (sim, eu sei: “morena gira” é um pleonasmo, mas hoje é sexta-feira) a ler Joseph Conrad. Confesso que tive um orgasmo literário e, por breves momentos, reconciliei-me com a espécie. Por breves momentos, voltei ao tempo em que as pessoas liam em silêncio, ao tempo em que as pessoas sabiam estar caladas e sozinhas.



Enjoy it


Old England

Man looks up on a yellow sky
And the rain turns to rust in his eye
Rumours of his health are lies
Old england is dying

His clothes are dirty shade of blue
And his ancient shoes worn through
He steals from me and he lies to you
Old england is dying

Still he sings an empires song
And he keeps his navy strong
And he sticks his flag where it ill belongs
Old england is dying

Youre asking what makes me sigh now
What it is makes me shudder so
Well
I just freeze in the wind
And Im numb from the pummeling of the snow
That falls from high in yellow skies
Where the time stained of england flies
Where the homes are warm and the mothers sigh
Where comedians laugh and babies cry
Where criminals are televised politicians fraternize
Journalists are dignified and everyone is civilised
And children stare with heroin eyes
Old england!

Evening has fallen
The swans are singing
The last of sundays bells is ringing
The wind in the trees is sighing
And old england is dying


Muitos a comer

Enquanto tomava o pequeno almoço num café de bairro, uma notícia enchia de som o espaço:

A Situação em Portugal é “quase pior” do que na Grécia.

Andam muitos a comer, diz uma senhora enquanto dá umas dentadas na torrada.


I’m Back

Há sempre uma geografia que corresponde a um temperamento.